Em busca da verdade, a jornalista
Amanda Lindhout sempre conviveu com o perigo. Com a mochila nas costas, aos 27
anos, ela já tinha andado pelos países atrás de grandes conflitos, procurando
mostrar o seu ponto de vista como testemunha ocular. Até que foi para a
Somália, considerado o país mais perigoso do mundo, com o seu namorado. No
quarto dia, foram abordados por guerrilheiros mascarados em uma estrada de
ferro e sequestrados. O pesadelo de Amanda durou 15 meses.
Essas experiências se transformaram
em um best-seller de renome mundial, A casa do céu, escrito em parceria com a
escritora Sara Corbett. O livro, publicado pelo Grupo Editorial Novo Conceito
aqui, no Brasil, teve essa semana os direitos adquiridos para o cinema. A
Annapurna Pictures já começou a dar andamento ao projeto e divulgou que a atriz
Rooney Mara interpretará a jornalista.
Quando criança, Amanda escapava de um lar violento folheando as páginas da revista National Geographic e imaginando-se em lugares exóticos.
Aos dezenove anos, trabalhando como garçonete, ela começou a economizar o dinheiro das gorjetas para viajar pelo mundo.
Na tentativa de compreendê-lo e dar sentido à vida, viajou como mochileira pela América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Encorajada por suas experiências, acabou indo também ao Sudão, Síria e Paquistão. Em países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma carreira como repórter de televisão. Até que, em agosto de 2008, viajou para a Somália — “;o país mais perigoso do mundo”;. No quarto dia, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados em uma estrada de terra.
Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu "lições sobre como ser uma boa esposa"; e se arriscou em uma fuga audaciosa. Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças — cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro —, arquitetando estratégias, criando forças e esperança. Nos momentos de maior desespero, ela visitava uma casa no céu, muito acima da mulher aprisionada com correntes, no escuro e que sofria com as torturas que lhe eram impostas.
De maneira vívida e cheia de suspense, escrito como um excepcional romance, A Casa do Céu é a história íntima e dramática de uma jovem intrépida e de sua busca por compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.
Quer conhecer essa história antes do filme? Adquira já o livro!
Realmente é um livro intenso, que vai nos fazer chorar em alguns momentos.. Quero muito ver o filme e se aguentar bem (ou seja, eu não sofrer muito vendo), vou querer ler o livro.
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